No dia 10 de setembro se comemorou o dia Mundial de Prevenção do Suicídio, iniciado no brasil em 2014 pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), Setembro Amarelo é o programa de conscientização para a prevenção do suicídio.
Este é um problema de saúde pública que vive atualmente o aumento de suas vítimas e um tabu, pois muitas pessoas ainda acreditam que não se deve falar sobre o assunto. Segundo o CVV perdemos 32 brasileiros por dia para o suicídio, número superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer. A boa notícia é que segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos poderiam ser prevenidos, desta forma podemos sim ajudar.
As pessoas que agem contra a própria vida, muitas vezes, não estão buscando a morte, mas sim o fim do sofrimento vivido naquele momento. A campanha Setembro Amarelo tem o intuito de conscientizar sobre como é importante falar sobre o Suicídio, pois as pessoas fogem do assunto, por medo ou desconhecimento, deixando assim de ajudar ou de observar os sinais que uma pessoa próxima pode apresentar sobre ideias suicidas.
Podemos quebrar alguns tabus sobre o suicídio, conhecendo alguns mitos e verdades:
Tabela 1: Fonte: Cartilha Suicídio: Informando para prevenir,2014
A sociedade pode ajudar a prevenir o suicídio de várias formas, como: Promoção de qualidade de vida, incentivo a espaços de promoção de saúde na comunidade, como a realização de grupos de autoajuda nas igrejas e escolas, associações e ONGs; controle/regulação do acesso aos métodos mais utilizados, como: carbamato (chumbinho); pesticidas; raticidas e outros; e restrição às armas de fogo; planejamento da cidade com medidas de segurança; uso estratégico da mídia para campanhas preventivas e maior regulação da veiculação em casos de tentativas; evitar as descrições pormenorizadas do método empregado, bem como fatos e cenas chocantes e através Campanhas nas escolas que problematizem o assunto, de forma a desconstruir tabus e facilitar a prevenção.
Em nossa vida cotidiana também podemos ajudar: falando sobre o assunto, observando as pessoas ao nosso redor de forma a não ignorar ideias suicidas, caso estas ideias sejam identificadas é importante incentivar a pessoa a procurar ajuda de um profissional de saúde. Atualmente para quem não tem condições financeiras de realizar um acompanhamento psicológico, pode contar com clínica-escola das faculdades que possuem o curso de psicologia, além disso, há muitos psicólogos que atendem pacientes voluntariamente, como uma forma de contribuição para a sociedade.
REFERÊNCIA:
http://www.cvv.org.br
Cartilha - Suicídio: Informando para prevenir, disponível em http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14